Por: Joabe Reis
Justiça e reconhecimento pela luta e pelo
sofrimento vivido pelos soldados desbravadores da Transamazônica. É o que
buscam os pioneiros da rodovia que foram deixados no meio da selva pelo governo
federal no período da ditadura militar, muitos viram familiares morrerem pelo
caminho e estes valentes soldados ocuparam a terra sem homem para que ela não
fosse entregue aos extrangeiros, como argumentava o governo na época.
No primeiro semestre de 2011 surgiu a
iniciativa do secretário de agricultura de Uruará, Cirilo Nicoloide de os
pioneiros reivindicarem uma aposentadoria especial por tudo quanto passaram e
pela utilidade ao governo federal na década de 1970. Desde então tem acontecido
várias reuniões envolvendo os pioneiros para discutir o benefício merecido e
neste domingo, 01, houve mais uma reunião, desta vez com a presença apenas de
secrtários e presidente de sindicatos dos trabalhadores rurais e de produtores
rurais dos municípios de Brasil Novo, Uruará e Rurópolis estando ausentes
representantes de Medicilândia e Placas que fazem parte da luta. Na reunião a
pauta principal foi a formação da ata de reivindicação e a formação das
comissões para ir a Brasília onde acontecerá um encontro em data a ser definida,
com senadores e deputados federais da bancada do Pará. A reunião com os
parlamentares é tida como um marco importante para a conquista do benefício, a
reunião que será agendada pelo presidente da FAEPA, Carslos Xavier, que abraçou
a causa, assim como o secretário de agricultura do Pará, Idelgardo Nunes.
Por ser o município onde começou o
movimento Uruará está mais adiantado no quisito organização e produção de
documentos considerados essenciais, como as cartas de depoimentos dos pioneiros
relatando a situação que viveram ao chegarem na Transamazônica e a ficha de
adesão ao movimento, no município 500 pioneiros já assinaram a petição do
benefício.
Em breve mais informações do que ocorreu na
reunião deste domingo como a manifestação do dia 25 de julho.
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