ESCOLAS FUNCIONANDO EM TAPERAS NO MUNICÍPIO
DE URUARÁ REFLETEM O VALOR QUE A EDUCAÇÃO RECEBE DO GOVERNO
A desvalorização que os profissionais da
educação têm sofrido com cortes salariais nos últimos meses também é sofrida
pelas escolas das comunidades na zona rural do município de Uruará, sudoeste
paraense. São taperas de palha de palmeiras ou pequenas casas rústicas de
madeira os prédios utilizados como salas de aula onde dezenas de alunos têm que
sentar em bancos improvisados e os professores são obrigados a escrever em
quadros negros que deveriam estar no lixo. A água para as crianças beberem é
colocada em potes alojados sobre cadeiras de madeira. A merenda escolar não
existe.
Como é o caso da Escola Cecília Meireles km
180 sul a 32 quilômetros do centro urbano, o prédio é uma tapera de palha de
babaçu, onde funciona o Prointer atendendo a 15 alunos e ao lado desta escola
funciona o Mais Educação que poderia ser chamado de menos educação.
Na Escola Jacinta Maria da Conceição km 200
norte a 76 quilômetros do centro urbano as paredes são de ripa de madeira
refugada e as cadeiras duras de madeira carentes de substituição onde as
crianças têm que sentar para assistir as aulas, condições semelhantes a da
Escola Marechal Rondon também no km 200 norte na Comunidade Santa Fé, onde o
quadro negro usado pelo professor é uma afronta a educação e ao educador.
Alô governantes, a Educação merece mais
atenção e total empenho, do contrário como será as nossas gerações futuras? O
que está sendo feito com os recursos da educação?
Falta vergonha na cara da administração
municipal para poder mudar essa deplorável e inadmissível realidade.
Nesta quinta-feira, 19, centenas de
profissionais da educação foram as ruas no estado do Pará protestar contra o
governo do estado que tem abandonado a educação enquanto gasta centenas de
milhares de reais com propagandas que não condizem com a realidade do estado.
Locais onde são armazenada a água que as
crianças têm que beber
As imagens dizem mais que as palavras.
Parabéns pela sua bela matéria kro Cirineu!
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