VEREADOR DE MEDICILÂNDIA "DESCE"
A MÃO EM PROFESSORA
Indignados com a falta de atenção por parte
do Governo Municipal pelo descaso da Câmara de Vereadores, os professores de
Medicilândia fizeram mais um manifesto na frente da Câmara na manhã desta
quinta-feira (14). A manifestação era contra a votação do Projeto de lei do
Executivo, mas professores foram impedidos de entrarem no prédio e os
vereadores realizaram a seção com as portas fechadas e sob a guarda da Polícia
que fez a segurança na porta da Casa de Leis.
Sem poder entrar para acompanhar a seção,
eles continuaram na frente da Câmara com e com um som ligado e sintonizado em
uma rádio local que transmite a seção em forma de protesto. Para manter a
ordem, a segurança e a integridade física das partes, os policiais isolaram a
rua enquanto os professores gritavam palavras de ordem indignados com a
situação.
Após algum tempo de terminada a seção
alguns vereadores acabaram deixar a Câmara de Vereadores escoltados pela
polícia e na saída eles foram vaiados pelos manifestantes foi quando o Vereador
Tião Leite do PSB agrediu a Professora Marines Amaral com tapas no rosto como
mostra as imagens registradas com um celular.
A professora foi à delegacia e registrou BO
contra o Vereador que deverá comparecer à delegacia para prestar
esclarecimentos.
Os professore pedem melhores condições de
trabalho e merenda escolar que está faltando, e quando chega para os alunos não
é de qualidade. O coordenador do Sintepp, Valtair Dolchar, disse que todos os
argumentos já foram colocados pela categoria, mas até agora o governo não
responde de forma positiva. Segundo ele, Medicilândia tem o salário mais
defasado da região transamazônica. O plano de cargo e carreira que desde o ano
passado tem sido conversado com os representantes do governo municipal, também
está na pauta de reivindicação. A greve já dura 18 dias e só deverá terminar
após um acordo convincente por parte do governo municipal.
A greve atinge 80% das escolas.
As informações são de Valdemídio Silva
Fotos cedidas
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