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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ

ELETRONORTE ESTUDA 3ª ETAPA EM TUCURUÍ

Para diminuir a quase total exclusividade da alternativa térmica para geração de energia nos períodos de estio das hidroelétricas, o governo federal encomendou estudos à Eletronorte para o aumento da geração média da Usina de Tucuruí: seria a 3ª etapa da obra.

Os estudos, ainda não concluídos, indicam que uma terceira estrutura de geração em Tucuruí acresceria de 2.000 a 2.500 MW à potência atual da usina (8.700MW), o que a elevaria a uma potência nominal máxima de 11.200 MW igualando-a a Belo Monte.

Avaliações preliminares não assinadas apostam que é possível agregar potência a Tucuruí a um custo entre R$ 2 a R$ 3 bilhões e sem impacto ambiental, pois já há um lago formado que alimenta as turbinas existentes.

Obra viável

Tucuruí verte no mínimo três meses por ano, quando o inverno emprenha o lago até o nível máximo suportado. Em hidroelétricas, água vertida é energia desperdiçada, portanto, é possível usar o excesso do inverno para gerar em Tucuruí e com isso, como o sistema é interligado, poupar água, ou compensa-la, em outros reservatórios.

Como o lago está pronto e há barragem suficiente para receber mais uma casa de força, não enxergo, a priori, interferência ambiental no processo construtivo. Não creio, todavia, que os custo sejam aqueles já comentados: a instalação de uma 3ª etapa em Tucuruí deverá beirar os R$ 5 bilhões.

Como o governo federal já inculcou que precisa estocar água no sistema, já deve estar preparando os editais.

Do:  http://pjpontes.blogspot.com.br/

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