FAMILIARES DE GRÁVIDA DIZEM QUE MÉDICO
ESTAVA EMBRIAGADO AO PRESTAR ATENDIMENTO NO HOSPITAL MUNICIPAL DE URUARÁ (PA)
Duas acompanhantes de uma grávida que
presenciaram uma cena estarrecedora no Hospital Municipal de Uruará (PA) na
madrugada do dia 18 de outubro de 2016, inconformadas com o descaso ocorrido,
decidiram denunciar os fatos à nossa reportagem. De acordo com Jessica Santos e
Roberta Nascimento, o médico plantonista estava embriagado ao atender a grávida
da qual as duas também são parentes.
“A gente aguardou o médico por cerca de 2
horas, acho que ele era o plantonista, e quando ele chegou ele estava com os
olhos vermelhos e aparentando estar embriagado, inclusive quando ele passou
pelo vigia ele caminhava torto. Isso é um descaso que não se pode tolerar”
disse Jéssica Santos.
“Quando ele (o médico) chegou lá (no hospital)
por volta de 1 hora da manhã, e foi fazer os procedimentos, estava na cara que
ele estava embriagado, os olhos estavam vermelhos. Ele avaliou a grávida e
disse que ela estava com apenas dois centímetros de dilatação sendo que a
enfermeira já avia feito uma avaliação e havia dito que eram quatro centímetros
de dilatação. A enfermeira chegou a dizer que não iria acompanhar ele na sala
de cirurgia porque ele estava bêbado e se ocorresse algum problema ela não iria
se responsabilizar. A gente fica com medo. Isso aí é um absurdo acontecer esse
tipo de coisa aqui em Uruará. Os órgãos competentes devem tomar providência. O
hospital está abandonado. E após o médico fazer a avaliação da grávida ele saiu
e foi dormir, mas durante o tempo em que ele esteve prestando o atendimento ele
ficou ouvindo música, um forró. Quem acabou fazendo o parto foi a enfermeira.
Graças a Deus ela não precisou ser
submetida a uma cesariana. A sensação é de revolta, a gente sente vontade de fazer
alguma coisa e não pode”, contou Roberta Nascimento.
Procurada pela reportagem, a direção do
Hospital Municipal de Uruará informou que tomou conhecimento do caso no mesmo
dia e que um processo administrativo foi aberto para averiguação do caso. A
Secretaria Municipal de Saúde irá avaliar o caso para tomar as medidas
cabíveis. O médico não se encontra no Município e segundo informou a diretoria
do Hospital ele presta serviços por 20 dias por mês no Município e os outros 10
fica fora. No entanto, deve retornar apenas no dia 01 de novembro, o que não
que não significa, segundo informou a direção do hospital Municipal, que vai
ser recontratado.
As informações são de: Joabe Reis
Colaboração: Cirineu Santos
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