GREVE PODE TERMINAR HOJE - BANCÁRIOS
AGUARDAM ACORDO COM A FENABAN NESTA QUINTA-FEIRA
Nova
rodada de negociação com a febraban enche categoria de esperança para fechar
acordo e a greve.
Os bancários aguardam nesta quinta-feira
(10), uma posição da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo, que
possa indicar o final da greve da categoria que já chega à terceira semana. A
categoria, no entanto, ratifica que não abrirá mão de um reajuste salarial superior
ao oferecido pela entidade patronal no último encontro, ocorrido na semana
passada, e que foi de 7,1%. De acordo com a presidente do Sindicato dos
Bancários no Pará, Rosalina Amorim, os trabalhado.
De acordo com a presidente do Sindicato dos
Bancários no Pará, Rosalina Amorim, os trabalhadores apresentaram proposta de
ganho real na casa dos 5%, mas a solicitação foi rejeitada pelos banqueiros,
que ofereceram apenas 0,8%. "Estamos com a expectativa de que sejam
apresentadas boas propostas, para que possamos levá-las à categoria. O que não
dá é para abrir mão de um ganho real condizente com o nosso ritmo de
trabalho", afirma.
Ela destaca ainda que os bancários querem o
fim das metas abusivas e lutam por melhores condições de trabalho. "Falta
mão de obra e isso é um ponto primordial nessa data-base, assim como a
segurança bancária. Estes itens afetam, tanto o empregado quanto o correntista,
e por isso queremos mudanças imediatas", aponta.
De acordo com informações do Sindicato dos
Bancários, quem também sinalizou conversar com a categoria foi a diretoria do
Banco da Amazônia. A reunião deve ocorrer no período da tarde, após o fim da
rodada de negociação em São Paulo, entre o comando de greve e a Fenaban.
A próxima assembleia geral dos bancários
acontecerá amanhã, quando serão avaliadas as propostas apresentadas pela
patronal. Na ocasião, a categoria decidirá pela aprovação ou rejeição das
condições ofertadas pela Federação. Por causa da greve dos bancários, o
movimento nos caixas eletrônicos esteve grande, com longas filas e muita
reclamação. O aposentado Sérgio Sousa, de 64 anos, reclamou da demora na fila,
mesmo entre os clientes com atendimento prioritário. "Todo ano é a mesma
coisa. Greves que se arrastam por quase 30 dias, e a população prejudicada. Não
temos como intervir nas negociações, mas eles (patrões e empregados) têm como
intervir em nossas vidas", questiona.
Fonte: Jornal Amazônia
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