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segunda-feira, 28 de julho de 2014

TRANSAMAZÔNICA

TÉCNICOS AVALIAM TRECHO DA TRANSAMAZÔNICA QUE DESMORONOU

Recém inaugurada, a BR-230, conhecida Transamazônica sofre com problemas de deslizamentos na pista. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, DNIT, realizou uma vistoria técnica no local do deslizamento ocorrido na rodovia Transamazônica, trecho entre os municípios de Medicilândia e Brasil Novo, no sudoeste do Pará. Os técnicos consideraram que os deslizamentos eram de grande e médio porte, um dos mais expressivos fica no quilômetro 85 próximo a Medicilândia.

Técnicos do DNIT analisaram a anomalia em 120 metros do eixo da pista, para colher informações sobre o solo, verificar as áreas atingidas no trajeto do deslizamento e outros fatores como ação das águas pluviais e a possível existência de um córrego no entorno do trecho.

"É um fenômeno que ocorre, em áreas de relevo acidentado, das quais podem ter sido retiradas a cobertura vegetal original que é responsável pela consistência do solo e que impede, através das raízes, o escoamento das águas. No caso da rodovia Transamazônica, a erosão e o deslizamento de terra transportaram grandes quantidades de massa podendo atingir áreas habitadas, causando problemas imediatos para a população e também para o meio ambiente", informou a assessoria de comunicação da empresa Gestão Ambiental rodovia Transamazônica BR 230/422/PA.

As possíveis causas desses deslizamentos sairão após a coleta e o estudo do material recolhido para análise. Durante a vistoria foi utilizado um equipamento que emite ondas eletromagnéticas para dentro do solo a partir da superfície que, detectado um material diferente reflete a informação para a antena e o aparelho acoplado decodifica acusando objetos e estruturas sob o solo como, rocha e água, por exemplo.

O Resultado das primeiras análises está previsto para 60 dias. E, o início das obras até novembro deste ano.

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