Para diminuir a quase total exclusividade
da alternativa térmica para geração de energia nos períodos de estio das
hidroelétricas, o governo federal encomendou estudos à Eletronorte para o
aumento da geração média da Usina de Tucuruí: seria a 3ª etapa da obra.
Os estudos, ainda não concluídos, indicam
que uma terceira estrutura de geração em Tucuruí acresceria de 2.000 a 2.500 MW
à potência atual da usina (8.700MW), o que a elevaria a uma potência nominal
máxima de 11.200 MW igualando-a a Belo Monte.
Avaliações preliminares não assinadas
apostam que é possível agregar potência a Tucuruí a um custo entre R$ 2 a R$ 3
bilhões e sem impacto ambiental, pois já há um lago formado que alimenta as
turbinas existentes.
Obra
viável
Tucuruí verte no mínimo três meses por ano,
quando o inverno emprenha o lago até o nível máximo suportado. Em
hidroelétricas, água vertida é energia desperdiçada, portanto, é possível usar
o excesso do inverno para gerar em Tucuruí e com isso, como o sistema é
interligado, poupar água, ou compensa-la, em outros reservatórios.
Como o lago está pronto e há barragem
suficiente para receber mais uma casa de força, não enxergo, a priori,
interferência ambiental no processo construtivo. Não creio, todavia, que os
custo sejam aqueles já comentados: a instalação de uma 3ª etapa em Tucuruí
deverá beirar os R$ 5 bilhões.
Como o governo federal já inculcou que
precisa estocar água no sistema, já deve estar preparando os editais.
Do: http://pjpontes.blogspot.com.br/
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