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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

BRASIL NOVO: SECRETÁRIO DE FINANÇAS SOFRE ATENTANDO

TENTATIVA DE HOMICÍDIO ACONTECEU NESTA TERÇA FEIRA (28) POR VOLTA DAS 19 HORAS NA SAÍDA DO TRAVESSÃO DA 15, PRÓXIMO À TRANSAMAZÔNICA

Tentativa de Homicídio contra Giovani Lunelli, secretário de finanças do município de Brasil Novo, cidade à 46 km de Altamira. Giovani é irmão do Prefeito e candidato a reeleição Alexandre Lunelli. O crime ocorreu no travessão da 15 já quando saia na transamazônica, o secretário estava em seu veículo quando foi atingido com um tiro na altura do volante porém a bala não acertou.

Assim que conseguiu deixar o local a vítima registrou um boletim de ocorrências na delegacia de polícia civil em Brasil Novo. Essa não é a primeira vez que atentados ocorrem em período eleitoral na pequena cidade de Brasil Novo.

VEJA O QUE ELE FALOU À IMPRENSA LOCAL

"Quando sai da agrovila, andei um quilômetro mais ou menos e percebi que vinha uma moto atrás do carro. Em nenhum momento a moto tentou passar por mim. Imaginei que fosse por causa da poeira. Tinha muita poeira na estrada. Antes de sair do travessão, tem uma ladeira que dá sinal de celular, foi quando o telefone tocou, parei o carro e atendi ao telefone, falei com um amigo meu. Nesse momento, havia esquecido a moto que não passou por mim. Quando desliguei o telefone, andei uns 150, 200 metros, a moto atrás de mim deu sinal de luz, duas cortadas de luz, imaginei que fosse pedindo ultrapassagem. Desloquei o carro para a direita e a moto passou.

Quando passou do meu lado eu vi que era uma moto grande, escura, duas pessoas com roupa escura e de capacete; a moto se distanciou uns dois, três metros e percebi que o garupeiro virou e tinha uma arma na mão, porque a arma brilhou no farol do carro; a única saída que eu achei foi de frear o carro e me deitar no banco. Percebi que era uma arma; nesse momento parece que a minha cabeça explodiu, os ouvidos começaram a zunir, e eu fiquei deitado no banco. O carro estancou, e eu fiquei ali uns dois minutos. A cabeça doendo muito. Depois me levantei devagar; estava tudo escuro, não tinha mais ninguém próximo; percebi que a bala não tinha me atingido, vi só o para-brisa do carro quebrado. Fiquei na dúvida, se voltava ou se vinha pra frente. Sai do carro, tentei localizar a bala. Então entrei no carro e vim pra casa. Fui à delegacia e fiz o boletim de ocorrência.  Vamos torcer para que seja apenas um fato isolado”. Relatou Geovani Lunelli.

Com informações de: Gleyson Araújo e Felype Adms

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