Está
marcada para amanhã (28/11) uma reunião entre trabalhadores e representantes do
consórcio construtor da Usina de Belo Monte, em Altamira, que pode por fim à
paralisação dos trabalhos no principal canteiro de obras, no Pará.
Desde
sexta-feira, após manifestação, as obras estão paradas no sítio Belo Monte, o
principal dos quatro canteiros de obra da usina.
Alegando
questões de segurança, a empresa decidiu suspender os trabalhos na área até o
resultado da reunião.
De
acordo com consórcio, as obras seguem normalmente nos canteiros de Pimental,
Canais e Diques e no Travessão 27.
Ainda
segundo a empresa responsável pelas obras da usina, antes mesmo da manifestação
já estava em curso as negociações para definição da data base dos trabalhadores
com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada e Afins do
Pará (Sintrapav-PA) e que o prazo ainda não está encerrado.
PARALISAÇÃO
– GREVE
Trabalhadores
do canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu (oeste
do Pará, a 945 km de Belém), iniciaram uma paralisação por tempo indeterminado
nesta sexta-feira (25) por melhores condições de trabalho.
É a segunda manifestação de insatisfação dos
trabalhadores de Belo Monte em menos de 15 dias.
Eles
reivindicam folgas para visitar suas famílias durante o Natal e reclamam da
alimentação fornecida no canteiro de obras, além de pedir melhorias nos
salários e nos benefícios.
Existem
1.800 trabalhadores no canteiro de obras de Vitória do Xingu.
O
Consórcio Construtor de Belo Monte confirmou que há uma manifestação dos
trabalhadores no canteiro, mas ainda não soube dar detalhes sobre o caso.
A
assessoria de comunicação informou que o reajuste salarial será negociado no
final deste mês com o sindicato. Afirmou ainda que as "baixadas",
folgas para viagens para visitar a família, são definidas nos contratos dos
trabalhadores.
Na
semana passada, o consórcio demitiu 150 trabalhadores, dias depois de um
protesto no qual eles se queixavam de desvios de função.
Segundo
os trabalhadores, as obras hoje estão paradas por causa da manifestação. O
consórcio ainda não confirma a informação.
No
mês passado, outro protesto paralisou as obras --índios e outros manifestantes
invadiram o canteiro de obras para reclamar dos possíveis impactos da
construção da usina.
Fonte:
FOLHA.COM
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