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domingo, 27 de novembro de 2011

BELO MONTE

REUNIÃO MARCADA PARA SEGUNDA-FEIRA PODE ACABAR COM PARALISAÇÃO EM BELO MONTE



Está marcada para amanhã (28/11) uma reunião entre trabalhadores e representantes do consórcio construtor da Usina de Belo Monte, em Altamira, que pode por fim à paralisação dos trabalhos no principal canteiro de obras, no Pará.
Desde sexta-feira, após manifestação, as obras estão paradas no sítio Belo Monte, o principal dos quatro canteiros de obra da usina.
Alegando questões de segurança, a empresa decidiu suspender os trabalhos na área até o resultado da reunião.
De acordo com consórcio, as obras seguem normalmente nos canteiros de Pimental, Canais e Diques e no Travessão 27.
Ainda segundo a empresa responsável pelas obras da usina, antes mesmo da manifestação já estava em curso as negociações para definição da data base dos trabalhadores com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada e Afins do Pará (Sintrapav-PA) e que o prazo ainda não está encerrado.

PARALISAÇÃO – GREVE

Trabalhadores do canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu (oeste do Pará, a 945 km de Belém), iniciaram uma paralisação por tempo indeterminado nesta sexta-feira (25) por melhores condições de trabalho.
É a segunda manifestação de insatisfação dos trabalhadores de Belo Monte em menos de 15 dias.
Eles reivindicam folgas para visitar suas famílias durante o Natal e reclamam da alimentação fornecida no canteiro de obras, além de pedir melhorias nos salários e nos benefícios.
Existem 1.800 trabalhadores no canteiro de obras de Vitória do Xingu.
O Consórcio Construtor de Belo Monte confirmou que há uma manifestação dos trabalhadores no canteiro, mas ainda não soube dar detalhes sobre o caso.
A assessoria de comunicação informou que o reajuste salarial será negociado no final deste mês com o sindicato. Afirmou ainda que as "baixadas", folgas para viagens para visitar a família, são definidas nos contratos dos trabalhadores.
Na semana passada, o consórcio demitiu 150 trabalhadores, dias depois de um protesto no qual eles se queixavam de desvios de função.
Segundo os trabalhadores, as obras hoje estão paradas por causa da manifestação. O consórcio ainda não confirma a informação.
No mês passado, outro protesto paralisou as obras --índios e outros manifestantes invadiram o canteiro de obras para reclamar dos possíveis impactos da construção da usina.

Fonte: FOLHA.COM

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