ERALDO
PIMENTA CITA DIVERSAS OBRAS PARADAS EM SANTARÉM E DENUNCIA DESPREZO DE JATENE
O
deputado estadual Eraldo Pimenta (PMDB), concedeu entrevista exclusiva à equipe
de reportagem do Jornal O Impacto. Entre os temas abordados, está a repercussão
do discurso proferido na Assembleia, onde o parlamentar defendeu o empresariado
do Oeste paraense, denunciando as arbitrariedades impostas pela coordenação da
Cerat/Santarém. Eraldo também demonstrou preocupação com o descaso do
governador Simão Jatene com o Município, destacando o enorme número de obras
paralisadas, que transformaram a cidade em um verdadeiro cemitério de obras
abandonadas.
“O
governo do Estado tem que dar prioridade para nossa região, e não o faz. É por
esse motivo que nós sempre sonhamos e trabalhamos para que tenhamos o Estado do
Tapajós. O pessoal de Belém diz que somos separatistas, mas eu vejo isso como
uma soma de forças. Já pensou se nós tivéssemos aqui o Estado do Tapajós, já
teríamos três senadores, inclusive nós pleitearíamos uma dessas vagas,
poderíamos ter a chance de ser Senador, devido à densidade eleitoral que
obtivemos, com a votação expressiva aqui na região do Tapajós. Então, isso é de
fundamental importância neste sentido, para garantir mais recursos, inclusive,
eu sou aqui, o deputado de Santarém também, porque se você for olhar o Deputado
do PMDB, da ala ligada ao governo federal, da Calha Norte, de Santarém,
Itaituba, a região da Transamazônica, só tem o Eraldo, os outros são meus
parceiros e amigos de outros partidos”, destacou o Eraldo Pimenta.
Como
solução para esta situação, o parlamentar disse que é preciso unir forças, dos
diversos segmentos da sociedade para cobrar do governo do Estado, que conclua
as obras paralisadas. Eraldo Pimenta prometeu que o tema fará parte de um
futuro pronunciamento na Assembleia, e buscará meios para que a realidade
imposta pelo desprezo seja revertida para melhoria da qualidade de vida dos
santarenos.
REPERCURSÃO:
Questionado por nossa equipe sobre a repercussão entre seus pares, e também no
governo do Estado, do discurso apontando as possíveis arbitrariedades impostas
pela SEFA em Santarém e região, Eraldo Pimenta faz avaliação bastante positiva.
“Eu
acho que o objetivo principal foi alcançado, que era a SEFA ficar sabendo que
era necessário abrir o diálogo com empresário paraense, em especial os que
empreendem em Santarém e região oeste do Pará. Tenho certeza que abre-se aí,
uma porta para o diálogo, e assim, todos os envolvidos possam achar um
consenso, e sobreviver à forte crise econômica que nosso País está passando. A
voz do oeste do Pará com certeza foi ouvida, e isso repercute com certeza em
outras regiões do Estado. A SEFA precisa ir em busca do diálogo, precisa saber
o que fazer também para ajudar. O que gente tem visto, é repressão, é cobrança,
quando na realidade não tem uma contrapartida do Estado”, conclui Eraldo.
EMPRESÁRIOS
COBRAM DO TITULAR DA SEFA SOLUÇÃO SOBRE ARBITRARIEDADE NA CERAT/SANTARÉM: Como
resultado da forte pressão exercida pelo empresariado de Santarém e região, políticos
e outras autoridades, quanto à falta de diálogo imposta pela SEFA através da
Cerat/Santarém, junto aos empresários, nesta semana, o órgão responsável pelo
fisco estadual realizou evento na Associação Comercial e Empresarial de
Santarém (ACES), com objetivo de apresentar sua proposta de atuação.
De
acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Lojista de Santarém
(Sindilojas), Alberto Batista, o evento pode representar uma nova realidade.
“Estivemos
em Belém na última quarta-feira (8), e reunimos com o secretário da SEFA e
equipe. Na ocasião, nós solicitamos que Santarém tivesse um tratamento
igualitário como tem o resto do Pará, porque nós estamos sofrendo pressão, por
parte da coordenação do Cerat/Santarém. E nós não achamos isso edificante, até
mesmo para a própria receita do Estado. É preciso que o contribuinte e o fisco
tenham uma relação amigável, tenha uma relação de trabalho, onde possa haver a
melhora da arrecadação, porque o empresário santareno não se exime de
contribuir, de recolher seus impostos, mas, ele quer um tratamento
respeitável”, disse Alberto Oliveira.
Para
o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces), César
Ramalheiro, a classe empresarial está unida, e lutará para a garantia dos seus
direitos.
“A
Aces tem sido bombardeada de reclamações, de vários empresários de Santarém e
região, sobre a maneira pela qual a classe estava sendo tratada junto à
Cerat/Santarém. A Associação há meses vem buscando uma solução para que
realmente a gente consiga encontrar um caminho, onde todos possam caminhar lado
a lado. A partir da reunião que tivemos com o secretário da Fazenda, ficou bem
claro que esta relação, com certeza vai ser de caminhar juntos e não de
confronto. Estamos acompanhando todo esse processo, porque a Aces existe para
defender o empresário, é a casa dele. Entendemos que precisa-se fortalecer o
comércio, e assim teremos um fisco mas fortalecido, com uma melhor arrecadação. Então, não tem
como ser diferente, a Aces sempre vai estar defendendo a sua classe, é para
isso que ela existe há mais de 70 anos”, afirma César Ramalheiro.
Por:
Edmundo Baía Junior
Do Jornal O Impacto: http://www.oimpacto.com.br/deputado-critica-desprezo-de-jatene-por-santarem-e-regiao/
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