SUBTENENTE DA PM É MORTA COM A PRÓPRIA ARMA
APÓS SUPOSTO ASSALTO
Hipótese inicial é de que ela foi vitima de
roubo. Silvia Margarida caminhava pela calçada quando foi abordada.
Uma subtenente da Polícia Militar de
Santarém, oeste do Pará, foi morta com um tiro na cabeça na manhã desta
segunda-feira (14), na Avenida Plácido de Castro, esquina com a Agripina de
Matos, no bairro Caranazal. A hipótese inicial é que Silvia Margarida Campos de
Sousa, de 44 anos, tenha sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte),
uma vez que após ser alvejada, o criminoso levou a arma dela, mas outras
possibilidades estão sendo analisadas pela polícia.
De acordo com o capitão Cláudio da PM,
Silvia havia encerrado o expediente, ainda estava fardada, e caminhava na
calçada em frente a Associação de Moradores do bairro Caranazal, em direção a
casa da mãe, que mora nas proximidades quando foi abordada por um homem em uma
motocicleta. “As informações que temos é que ela sacou a arma e como ele veio
por trás dela, conseguiu tomar a arma. Com a própria arma dela, atirou nela”.
A vítima chegou a ser socorrida, mas não
resistiu aos ferimentos e morreu. O Serviço de Inteligência da PM foi acionado
e investiga o caso. O policiamento foi reforçado, barreiras foram montadas e pessoas
com atitude suspeita estão sendo abordadas na cidade.
Uma câmera de uma casa, localizada na
Agripina de Matos, registou o momento em que a subtenente caminhava pela rua. O
motociclista aparece nas imagens. O vídeo, que não teve a divulgação autorizada
pela polícia, não mostra o momento exato do crime, mas será utilizado para
tentar identificar o suspeito.
Não tinha inimizades
Em entrevista ao G1, o sargento do Corpo de
Bombeiros, Augusto Campos, irmão de Silvia disse que a subtenente não tinha
problemas com ninguém. "Para quem conhecia a Silvia, era uma pessoa ímpar.
Era uma pessoa muito dedicada a igreja, muito disponível. Ela não tinha
inimizade com ninguém”, garantiu.
De acordo com familiares, Silvia tinha mais
de 20 anos de carreira militar. Enquanto foi soldado, cabo e sargento trabalhou
combatendo o crime nas ruas. Após se tornar subtenente, passou a comandar as
guarnições e atualmente trabalhava no serviço administrativo do 3º BPM. Os três
irmãos e o marido dela também são militares.
As informações são do G1