TÉCNICOS AVALIAM TRECHO DA TRANSAMAZÔNICA
QUE DESMORONOU
Recém inaugurada, a BR-230, conhecida
Transamazônica sofre com problemas de deslizamentos na pista. O Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes, DNIT, realizou uma vistoria técnica
no local do deslizamento ocorrido na rodovia Transamazônica, trecho entre os
municípios de Medicilândia e Brasil Novo, no sudoeste do Pará. Os técnicos consideraram
que os deslizamentos eram de grande e médio porte, um dos mais expressivos fica
no quilômetro 85 próximo a Medicilândia.
Técnicos do DNIT analisaram a anomalia em
120 metros do eixo da pista, para colher informações sobre o solo, verificar as
áreas atingidas no trajeto do deslizamento e outros fatores como ação das águas
pluviais e a possível existência de um córrego no entorno do trecho.
"É um fenômeno que ocorre, em áreas de
relevo acidentado, das quais podem ter sido retiradas a cobertura vegetal
original que é responsável pela consistência do solo e que impede, através das
raízes, o escoamento das águas. No caso da rodovia Transamazônica, a erosão e o
deslizamento de terra transportaram grandes quantidades de massa podendo
atingir áreas habitadas, causando problemas imediatos para a população e também
para o meio ambiente", informou a assessoria de comunicação da empresa
Gestão Ambiental rodovia Transamazônica BR 230/422/PA.
As possíveis causas desses deslizamentos
sairão após a coleta e o estudo do material recolhido para análise. Durante a
vistoria foi utilizado um equipamento que emite ondas eletromagnéticas para
dentro do solo a partir da superfície que, detectado um material diferente
reflete a informação para a antena e o aparelho acoplado decodifica acusando
objetos e estruturas sob o solo como, rocha e água, por exemplo.
O Resultado das primeiras análises está
previsto para 60 dias. E, o início das obras até novembro deste ano.
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