Regivaldo Galvão recebeu a noticia da
liberação no presídio de Altamira, no oeste do Pará, ainda durante a manhã, ele
aguardou os tramites legais e deixou a prisão por volta das 15hs desta quarta
(22). José Vinicius Cunha, Advogado do fazendeiro, acusado pela morte da
missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, disse que a decisão é na
verdade o resultado de um pedido de habeas corpus e a soltura de Regivaldo nada
tem haver com os últimos acontecimentos a cerca do caso, o advogado se refere
às denuncias feitas por Rayol, um agende da polícia federal que deu novas
versões para o caso.
“Nenhum dos fatos novos que vieram a tona
sobre o caso tem haver com a saída do meu cliente, na verdade as datas coincidiram,
a decisão do Supremo julgou a presunção da inocência” Disse José Vinicius
advogado de Regivaldo.
A liberação de Regivaldo foi deferida pelo
ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, em Brasília, que acatou o
pedido de Habeas Corpus. Regivaldo havia sido condenado pelo Tribunal do Júri
em Belém, a 30 anos de reclusão pelo homicídio da Missionária, ele estava preso
em Altamira depois de se entregar espontaneamente à justiça em Setembro do ano
passado. Assim que deixou o presídio Regivaldo não quis comentar a decisão
judicial, de joelhos ele agradeceu pela liberdade e se resumiu apenas em dizer
que a justiça foi feita.
“Eu apenas acho que foi transtorno para
minha família e pra família da Irmã que perdeu esse membro, pra mim a justiça
foi feita, agora que ir pra minha casa ficar perto dos meus filhos” Disse
Regivaldo Galvão.
Em Anapú, cidade a 160 km de Altamira, onde
o crime ocorreu, a Pastoral da Terra recebeu a informação com tristeza, pois
acredita que os culpados pelo assassinato devem pagar na forma da lei.
Por: Felype Adms.
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