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terça-feira, 19 de julho de 2016

CASO CONSIGNADOS

CAIXA ECONÔMICA RESCINDE CONTRATO COM PREFEITURA DE URUARÁ (PA) E AJUÍZA CASO NA JUSTIÇA FEDERAL

Centenas de servidores público municipal do município de Uruará, sudoeste do Pará, passaram por momentos de grande constrangimento nos últimos 2 anos, por diversas ocasiões tiveram os seus nomes inseridos no serviço de proteção ao crédito, ou seja, ficaram com o nome sujo, pelo fato de a prefeitura do município não realizava o repasse dos consignados para a Caixa Econômica Federal como deveria proceder todos os meses, o dinheiro era descontado dos salários dos servidores, mas não era repassado para a Caixa, com isto as parcelas dos empréstimos ficavam atrasadas e o nome dos funcionários públicos iam parar no serviço de proteção ao crédito. A situação ficou insustentável ao ponto de a Caixa Econômica rescindir o contrato com a prefeitura e passar a negociar o pagamento dos empréstimos diretamente com os funcionários públicos, cerca de 600, com contratos que somados os valores chega a um montante de cerca de R$ 10.000.000,00 (Dez Milhões de Reais).

O Gerente da agência da Caixa Econômica Federal em Uruará, José Olavo, faz esclarecimentos sobe o consignado dos servidores Público do Município, segundo ele, o caso já está na justiça federal. “Rescindimos o contrato com a Prefeitura de Uruará e fizemos um ajuizamento com a Justiça Federal de Altamira para que possamos receber os extratos que estão abertos referentes aos meses de abril e maio. Fizemos três notificações junto a Prefeitura de Uruará. Além das notificações, fizemos reuniões com os setores responsáveis, mas infelizmente não conseguimos reaver estes dois extratos que estão em aberto, e, por este motivo foi feita a rescisão do convênio” disse.

Com relação aos servidores públicos, o gerente disse que todos os servidores que tem contratos “foram dados baixas no sistema, significando que a partir de agora a Caixa está cobrando do convenente, no caso a Prefeitura, e, não do servidor. Cabe agora ao servidor, vir a Agência para que possamos esclarecer como está o contrato dele do consignado e, ver qual a melhor maneira para resolver o seu caso”, finalizou.

O não repasse dos valores descontados dos salários dos servidores, nos consignados, para a Caixa Econômica foi objeto de Processante com pedido de cassação de mandato do prefeito Everton Banha (SD) na Câmara Municipal por apropriação indébita de valores, mas a maioria dos 13 vereadores do município decidiu pela permanência do prefeito no poder entendendo que o mesmo estava agindo corretamente.

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