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segunda-feira, 20 de julho de 2015

TRISTE REALIDADE EM URUARÁ

MORADORES DA RUA TANCREDO NEVES SE REUNIRAM PARA RECONSTRUIR PONTE NA ZONA SUL DA CIDADE DE URUARÁ

Moradores da Rua Tancredo Neves do bairro Baixada Fluminense se reuniram na manhã desta segunda-feira, 20, para reconstruir a ponte que fica entre a Av. Pará e Av. Central. Segundo eles, a prática no Município de Uruará de reunir a população virou rotina.

O aposentado Jenilson Messias, relata que quando sai de casa tem dificuldades para trafegar pelo local. “Isto é uma pouca vergonha para este prefeito que botaram aqui na prefeitura. Uma baixaria! Desde que o Banha entrou na Prefeitura não tem nada feito. Aqui nesta rua não tem nada. Tivemos que nos reunir para dar uma melhorada nesta ponte. A prefeitura era que devia fazer este serviço e quem está fazendo somos nós, moradores. Colocamos este prefeito para trabalhar e ele só fica viajando, tomando banho de praia e nós sofremos”, desabafou.

O senhor Antonio Abelardo contou que também sofre com o estado das ruas e na tentativa de mudar essa realidade, decidiu reconstruir a ponte em frente a sua residência. “É jeito a gente arrumar! Senão a gente não sai de casa. Não passa carro, não passa moto e nem a pé não dá pra passar mais. Procuramos a Prefeitura, a Câmara de Vereadores e ninguém faz nada. Estamos cansados com a situação. Ano que vem é ano de eleições, todos vão vir pedir votos. Estou aguardando aqui em casa”, disse.

O Raimundo Pessoa da Silva disse se não for a população, o serviço não sai. “Mais de ano. Então hoje não agüentamos mais, reunimos com os moradores para tentar minimizar este risco, pois não vemos à hora de acontecer algum acidente e até a morte. Vamos dar uma melhorada nesta ponte. Uma obra que era para o prefeito fazer. Mas este prefeito não faz nada em Uruará. Em Uruará não tem vereador não tem prefeito. Virou moda os moradores se reunirem para fazer o trabalho da Prefeitura”, relatou.

A mobilização por parte da população para resolver os problemas que são de responsabilidade do Executivo, já virou rotina em Uruará. A pergunta é: até quando?

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