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terça-feira, 24 de março de 2015

URUARÁ: PAIS COBRAM RECONSTRUÇÃO DE ESCOLA DERRUBADA HÁ MAIS DE UM ANO NO TRAVESSÃO 190 NORTE

O VALOR QUE A EDUCAÇÃO RECEBE DO GOVERNO MUNICIPAL

As condições são de abandono nas escolas da zona rural do município de Uruará, oeste paraense, às famílias vem enfrentando grandes dificuldades para inserir os filhos na rede municipal de ensino, como é o caso de uma comunidade localizada no Travessão do km 190 Norte, onde a escola do local foi derrubada para ser reformada há mais de 12 meses e não foi reconstruída.

Segundo os moradores, a Escola Nossa Senhora do Rosário, precisa ser reconstruída urgentemente. O agricultor José Filho Machado de Freitas está preocupado com a situação, pois a escola foi derrubada e até agora a prefeitura não iniciou a obra de construção da nova escola. “Fico indignado porque meus filhos não têm onde estudar. Colocamos ele para estudar na faixa (Agrovila Bela Vista), mas, com as péssimas condições das estradas, tem semana que meus filhos nem vai para escola, pois não tem como sair. Já procuramos o prefeito, mas ele nunca está na cidade”, disse.

O pioneiro do Município e agricultor naquela comunidade, Cesário José Ferreira, explicou que vem há mais de um ano tentando junto a Prefeitura para construir a construção da escola Nossa Senhora do Rosário,“primeiro, o pessoal da prefeitura me disseram que faltava madeira. Arrumamos o serrador e a madeira, disseram que não tinham carro para puxar. Depois, nos informaram que não podia construir agora, porque tinham outras construções. O prefeito fica só nos enrolando. Sei que com isso tem mais de um ano, e, nossos filhos estão sendo prejudicados”, falou indignado.


A Mãe, agricultora e pioneira do Município de Uruará, moradora a 12 km da vicinal do km 190 norte, Maria Isabel da Conceição Sampaio, está preocupada com a com a situação. “Estamos no início do ano de 2015 e mais um ano nosso filhos estão sofrendo. Não temos esperança da construção desta escola. A atual gestão municipal abandonou nossa cidade. Nossa vicinal já está com dois anos sem receber uma máquina sequer, buraco, atoleiro. A saúde está péssima! Estamos abandonados”. Concluiu a agricultora.

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