TERRA INDÍGENA RECEBE AÇÃO DO IBAMA CONTRA
O DESMATAMENTO ILEGAL PARÁ
Com apoio da FUNAI e agentes da PF,
fiscalização nas cidades de Uruará e Placas resultou em R$ 7,5 milhões em
multas.
Denúncias da Funai e da comunidade indígena
Arara sobre a exploração ilegal de madeira na Terra Indígena Cachoeira Seca,
nos municípios de Uruará e Placas, no Pará, levou o Ibama a realizar uma
operação de fiscalização que resultou em multas no valor de R$ 7,5 milhões e
700 hectares de área embargada no interior da terra indígena.
Foram apreendidos três tratores, um
caminhão adaptado para carregar toras, uma serraria portátil, quatro
motosserras, três espingardas e 57 metros cúbicos de madeira em tora. Ainda
foram destruídas duas serrarias portáteis e um trator encontrados abandonados
no interior da terra indígena juntamente com madeira extraída da área. O
maquinário foi destruído com o objetivo de cessar o dano ambiental que os
equipamentos continuariam causando na área. A ação aconteceu entre os dias 5 e
10 de abril com o apoio de servidores da FUNAI e de agentes da Polícia Federal.
Combate à extração ilegal de madeira
Na última semana, o IBAMA também realizou
uma operação de fiscalização na Terra Índigena Menkragnoti, de cerca de 4,9
milhões de hectares, no estado do Pará. Os índigenas da etnia Kayapó
denunciaram ao Ibama a ação de madeireiros ilegais em suas terras.
Foi definido um plano de atuação em
parceria entre o Ibama e os Kayapós que resultou na detenção em flagrante de 40
pessoas, na destruição de 11 acampamentos de madeireiros e na apreensão de 26
motoserras, além de multas no valor de R$ 50 milhões.
Fonte: Ibama
Nenhum comentário:
Postar um comentário