EM BELTERRA PRESIDENTE DA AMUT PARTICIPA DE
DISCUSSÃO DA CONSTRUÇÃO DA FERROVIA CUIABÁ-SANTARÉM
Por: Cirineu Santos
Uruará
Ferrovia
deve escoar entre 15 a 20 milhões de toneladas de grãos.
Cerca
de R$ 15 milhões serão utilizados pela União para custear diagnóstico.
O presidente da Associação dos Municípios
das Rodovias Transamazônica, Santarém-Cuiabá e região Oeste do Pará (AMUT) e
prefeito de Uruará, Everton Banha, se reuniu nesta sexta-feira (18) na cidade
de Belterra com os prefeitos Alexandre Von (Santarém) e Dilma Serrão (Belterra)
e ainda o deputado Estadual Airton Faleiro, para discutir o projeto de
construção da Ferrovia Cuiabá-Santarém.
A infraestrutura logística é apontada como
gargalo para a atividade agrícola nacional. Especialistas afirmam que para
viabilizar a ferrovia ligando Cuiabá (MT) a Santarém (PA) - eixo logístico
prioritário para o país, serão necessários investimentos na ordem de R$ 10
bilhões.
A ferrovia ligará o estado de Mato Grosso
ao município de Santarém, nos trechos Rondonópolis a Cuiabá e Cuiabá a
Santarém. Será uma alternativa para o escoamento da produção, paralelamente à
BR-163.
Foi apresentado um estudo realizado por
técnicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com a participação
de representantes da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), do
secretário extraordinário de Acompanhamento de Logística Intermodal de
Transporte, Francisco Vuolo, do secretário de Indústria, Comércio e Mineração
do Pará, Davi Araújo Leal, e do presidente da AMUT, prefeito de Uruará Everton
Banha.
De acordo com o prefeito Everton Banha, do
ponto de vista da estratégia da logística, a ferrovia Cuiabá-Santarém é
fundamental para o Brasil e principalmente para a região. “Neste momento
precisamos de uma nova alternativa para o escoamento da produção”, disse.
O prefeito de Santarém, Alexandre Von,
explicou que só a BR-163 não é suficiente para retirar a grande produção de
grãos e outros produtos do Mato Grosso e Centro-Oeste pelo porto de Santarém ou
pelos portos do Norte, pondera o prefeito.
A prefeita de Belterra, Dilma Serrão,
explica que pelos estudos apresentados está definido que a ferrovia não vai
acompanhar a Rodovia BR-163 até o porto de Santarém. “Os trilhos devem ser
desviados a partir da região do planalto, mas será de grande importância para
esta região”, concluiu.
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