REALIZADA NESTA SEXTA-FEIRA (20), REUNIÃO
PARA TRATAR O ASSUNTO SOBRE CACHOEIRA SECA E ASFALTAMENTO DA BR 230 TRECHO MEDICILÂNDIA/PLACAS
Por: Cirineu Santos
Fotos Célio Birro
ASCOM/PMU
A Comissão que discute a situação da
Reserva Indígena Cachoeira Seca, formada pelos prefeitos Everton Banha
(Uruará), Leonir Hermes (Placas) representantes de Medicilândia e Altamira,
discutiu na manhã desta sexta-feira (20), o Termo de Compromisso, e as
condicionantes envolvendo a Fundação Nacional do Índio, o Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária, o Ministério da Justiça, a Secretaria Geral da
Presidência da República, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, O Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e a Comissão Intermunicipal URUARÁ
- PLACAS – ALTAMIRA.
Este Termo de Compromisso, deves ser instituído
formalmente por meio do instrumento PORTARIA nº. 420/2013, objetivando dar
cumprimento à legislação indigenista, em especial no tocante ao processo de
extrusão da Terra Indígena Cachoeira Seca, declarada de posse permanente do
grupo indígena Arara, pela Portaria do Ministério da Justiça n° 1.235, de 30 de
junho de 2008.
A reunião, realizada no Ginásio
Poliesportivo Eduardo Nicolini, contou ainda com a presença dos vereadores e
presidentes de Sindicatos dos Produtores e Trabalhadores, bem como
representantes da sociedade civil dos Municípios de Placas, Uruará,
Medicilândia e Altamira.
O Termo de Compromisso está sendo discutido
junto às entidades e a população moradora da comunidade da Reserva Cachoeira
Seca. Se discute procedimentos para execução da vistoria das ocupações e da
avaliação das benfeitorias implementadas pelos ocupantes não indígenas no
interior da terra indígena cachoeira seca; atribuições e competência das partes
no processo de indenização das benfeitorias de boa-fé e o reassentamento dos
ocupantes não indígenas; das condições de permanência no interior da terra
indígena cachoeira seca dos ocupantes não indígenas considerados de boa-fé até
o reassentamento; da
fiscalização e proteção do território indígena pelas instâncias de governo; do
prazo para execução das atividades.
A minuta está sendo discutida com a
população e será apresentada ao Governo Federal, para que só assim, após os
anseios de ambas as partes (Governo Federal, População atingida na Cachoeira
Seca e população indígena), sejam tomadas uma decisão final, que, segundo o
Termo, terá início no segundo semestre de 2013 e a conclusão no primeiro
semestre de 2015, e seguirá em conformidade com as etapas estabelecidas.
Foi discutida ainda na reunião, a liberação
do licenciamento indígena pela FUNAI no trecho da BR 230, entre o km 115 e 198,
que precisa da anuência da FUNAI para que seja dado início ao asfaltamento. O
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA), já emitiu a licença ambiental. As empresas já estão licitadas e a
verba disponível para o asfaltamento desse trecho, faltando apenas essa
anuência da FUNAI para que seja iniciado o asfaltamento do referido trecho que
está nos limites da reserva indígena, de acordo com a comissão.
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