PIONEIROS DA TRANSAMAZÔNICA LUTAM POR
APOSENTADORIA
Por: Cirineu Santos
Fotos: Cirineu Santos e arquivos da
internet
“Desenvolvimento, na ótica da colonização implantada
pelo Governo Federal em 1970, era desmatar. O colono que não desmatava era tido
como preguiçoso.”
Pioneiros discutem realização de audiência |
Reunião discute audiência dos Pioneiros da Transamazônica |
Pioneiros da Transamazônica |
Abertura da Rodovia Transamazônica |
Abertura da Rodovia Transamazônica |
Em poucos anos, a grande extensão da rodovia
estava ocupada por um grande número de colonos, pessoas que aqui se
estabeleceram com suas famílias e todos os seus pertences. Receberam do Governo
na época, apoio na forma de infraestrutura básica de habitação, saúde, educação
e uma estrutura pública de assistência e acompanhamento através das unidades do
Instituto de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, instaladas nos Municípios de
Altamira e Rurópolis. Infelizmente isto não perdurou por muito tempo, esse
apoio não permitia a sobrevivência das famílias na região.
A Região Transamazônica é muito rica em recursos
naturais. O Estado do Pará constitui-se num dos últimos remanescentes de
reservas florestais, isso porque 50% das terras ou são públicas ou ainda são
pequenas propriedades rurais que estão nas mãos de agricultores familiares.
A Transamazônica tem 5.620 quilômetros e
liga a cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre (fronteira com o Peru) à cidade de
Recife, em Pernambuco. Os municípios de Altamira, Pacajá, Medicilândia, Anapu,
Senador José Porfírio, Porto de Moz, Vitória do Xingu, Brasil Novo, Uruará,
Placas, Rurópolis e Itaituba compõem este cenário, onde se travam as lutas e as
conquistas dos pioneiros.
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