A
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE URUARÁ REUNIU OS FARMACÊUTICOS PARA APRESENTAR
O SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE PRODUTOS CONTROLADOS - SNGPC
Por: Cirineu Santos
Fotos:
Célio Birro
GABINETE/ASCOM/PMU
GABINETE/ASCOM/PMU
Nesta quarta-feira (15), a Secretaria
Municipal de Saúde reuniu os farmacêuticos de Uruará para apresentar os novos
procedimentos referentes à nova versão atualizada do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC. Na versão 2.0 do SNGPC, serão
incluídas as informações sobre venda de antimicrobianos, além de alterações na
forma de trabalhar com o sistema.
Desde o dia 16 de abril, todas as farmácias
e drogarias de todo o Brasil devem registrar a venda de medicamentos
antimicrobianos, entre eles os antibióticos, no Sistema Nacional de
Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). A ferramenta possibilita que a
Vigilância Sanitária fiscalize o cumprimento da normativa que obriga a retenção
da receita médica na hora da comercialização desses medicamentos. A medida
amplia o cerco contra a automedicação e o uso indiscriminado de antibióticos.
Foram esclarecidos alguns pontos extremamente
importantes, como o cadastro de todas as farmácias no Sistema, bem como a
emissão de receitas duplas carbonizadas pelos médicos, para as farmácias e
drogarias que ainda não utilizavam o Sistema. O uso será obrigatório devido à
necessidade de escrituração dos antimicrobianos. “Falamos a respeito de alguns
procedimentos com os profissionais, para que, juntos possamos encontrar os
procedimentos mais eficaz e podermos melhor atender à população e também
atender a normativa da ANVISA”, disse a secretária de Saúde de Uruará, Adriana
Marques.
O SNGPC para farmácias e drogarias é a primeira
etapa de um projeto maior integrante da Política da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária que deverá englobar toda a cadeia de produção (indústrias
e distribuidoras), bem como promover o uso racional dos medicamentos que podem
causar dependência física e/ou psíquica.
Sem
Receita
Esses medicamentos não podem ser vendidos
sem receita médica. Além disso, quanto mais se utiliza esse tipo de
medicamento, mais resistente o micro-organismo pode ficar, diminuindo a
eficácia dos tratamentos já existentes.
Com o novo mecanismo de controle, os
farmacêuticos deverão registrar todo o processo de movimentação dos
medicamentos antimicrobianos. O procedimento será da mesma forma de como já
ocorre para os medicamentos de uso controlado, também conhecidos como “tarja
preta”.
DADOS
DO PACIENTE
Na hora da comercialização, o farmacêutico
retém a receita do paciente e cadastra a venda do medicamento no sistema. Este
cadastro identifica também os dados do paciente e do médico que receitou o
medicamento. Com isso, durante uma fiscalização, o técnico da Vigilância
Sanitária verifica se os dados do sistema coincidem com aqueles que constam nas
receitas médicas arquivadas e com o estoque da farmácia.
O SNGPC
TEM COMO PRINCIPAIS OBJETIVOS:
Monitorar a dispensação de medicamentos e
substâncias entorpecentes e psicotrópicas e seus precursores; otimizar o
processo de escrituração; permitir o monitoramento de hábitos de prescrição e
consumo de substâncias controladas em determinada região para propor políticas
de controle; captar dados que permitam a geração de informação atualizada e
fidedigna para o SNVS para a tomada de decisão; dinamizar as ações da
vigilância sanitária.
Nesse aspecto, o desenho informático do SNGPC
adotado nesta versão privilegia a adoção de padrões na transmissão de dados
proporcionando meios de realizar a escrituração das movimentações de forma
totalmente digital e buscando a integração com os sistemas de gerenciamento já
existentes nas farmácias.
Para garantir esta característica, foi estabelecido
um padrão de transmissão de dados, com o qual os sistemas das farmácias e
drogarias deverão ser compatíveis para permitir a transmissão eletrônica à
Anvisa, cujo detalhamento consta em outra seção nesse site.
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