Vereador Jonas
Lourenço volta a presidir a Câmara Municipal de Rurópolis
Vereador Jonas Lourenço |
O Tribunal de Justiça do Estado do Pará, em
despacho proferido pela desembargadora Maria do Ceo Maciel Coutinho, nesta
sexta-feira, anulou a sessão da Câmara Municipal de Rurópolis, que foi
presidida pelo juiz Gláucio Assad, que destituiu a Mesa Diretora que havia sido
eleita democraticamente, tendo como presidente o vereador Jonas Lourenço (PT).
Na ocasião, o juiz Gláucio Assad, usando de seu poder, destituiu a Mesa
Diretora da Câmara eleita democraticamente e, ao mesmo tempo, presidiu uma nova
eleição, tendo o vereador Edgar Rocha (PSD) sido eleito presidente. Após a
eleição, o juiz Gláucio Assad empossou a nova Mesa Diretora.
O presidente deposto, Jonas Lourenço,
entrou com um mandado de segurança junto ao Tribunal de Justiça do Estado do
Pará e, na manhã desta sexta-feira, a desembargadora Maria do Ceo Maciel
Coutinho deu seu parecer anulando a sessão presidida pelo Juiz Gláucio Assad e
determinou que a primeira Mesa Diretora da Câmara, eleita democraticamente,
fosse imediatamente reintegrada.
A decisão da Desembargadora pegou os
aliados do prefeito Pablo Genuíno de surpresa, já que estão do lado do vereador
Edgar Rocha. Com a decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, o vereador
Jonas Lourenço volta a assumir a presidência da Câmara Municipal de Rurópolis.
Juiz será afastado da Comarca: O comentário
na área jurídica é que o Tribunal de Justiça deverá transferir o juiz Gláucio
Assad, da Comarca de Rurópolis, após o ato, dito por muitos, arbitrário que o
mesmo cometeu, ao destituir a Mesa, presidir uma nova sessão da Câmara e
empossar um novo presidente. Isso sem falar que o juiz Gláucio Assad é casado
com a irmã do prefeito Pablo Genuíno e genro do ex-prefeito Zé Paulo, atual
Secretário de Infraestrutura de Rurópolis.
Expulsão de Vereadora: O deputado estadual
Antonio Rocha se encontra em Rurópolis, onde reunirá com a cúpula do PMDB. O
assunto em pauta será a infidelidade partidária da vereadora Flora Veriani, que
fazia parte da primeira Mesa da Câmara, como Secretária e, depois virou a
casaca e apoiou a nova Mesa, ficando como vice-presidente. A atitude da
Vereadora será analisada pela cúpula do PMDB, que deve decidir pela sua
expulsão do partido. Se isso acontecer, Flora Variani deverá perder o mandato
de Vereadora, já que, conforme a Lei Eleitoral, o mandato pertence ao partido.
Fonte: RG 15/O Impacto
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