Os
procuradores da República Thais Santi, Meliza Barbosa e Daniel Azeredo Avelino
pedem à Justiça Federal que seja determinado o fornecimento de água e abrigo a
indígenas, pescadores e agricultores atingidos pela Usina Hidrelétrica de Belo
Monte, no Pará, que ocupam o canteiro da obra há quase uma semana.
O juiz federal Marcelo Honorato condicionou
a audiência de conciliação ao fim da ocupação. O Ministério Público Federal
argumenta, porém, que, independentemente da questão, há idosos, mulheres e
crianças entre os que estão no canteiro de obras submetidos ao calor, privados
de água potável e sobrevivendo à base de peixe e farinha.
Os procuradores pedem a reintegração de
posse do canteiro, no Sítio Pimental, no qual há obras para o barramento
definitivo do rio. Os moradores da região, dos quais alguns ocupam o canteiro,
reivindicam compensações pelos impactos da obra. Segundo o Ministério Público
Federal, os impactos são concretos, como as ameaças à qualidade de vida dos
indígenas e ribeirinhos.
Terra.com
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