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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

CORRUPÇÃO - POLÍTICA

JAPONÊS QUE LEVOU MUITOS INVESTIGADOS DA OPERAÇÃO LAVA JATO PARA CADEIA PODERÁ SER PRESO NA MESMA OPERAÇÃO

O agente da Polícia Federal Newton Hidenori Ishii é um dos rostos mais conhecidos e inusitados da Operação Lava-Jato. Todo preso que chega na carceragem de Curitiba, ou é transferido, aparece ao lado do policial em toda e qualquer foto. Foi assim com José Carlos Bumlai, José Dirceu, Marcelo Odebrecht, João Vaccari Neto, Pedro Corrêa, Ricardo Pessoa... Todos com Ishii, que quase sempre está de óculos escuros e colete.

Com a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), a atenção dos leitores se voltou novamente para Ishii por conta do diálogo gravado entre o parlamentar; Edson Ribeiro, advogado de Nestor Cerveró; Bernardo Cerveró e Diogo Ferreira, chefe de gabinete de Amaral. Ribeiro afirmou que Ishii, rotulado por Ferreira como “japonês bonzinho”, é o responsável pelo vazamento da delação premiada do ex-diretor da estatal, além de o acusar de vender informações. Na tarde de hoje, a Polícia Federal no Paraná vai ouvir Cerveró para apurar o vazamento da delação. Ishii também deve depor, em outra data.

Newton Ishii já foi preso com outros cinco agentes pela própria Polícia Federal em 2003, durante a Operação Sucuri, no Paraná, suspeito de integrar uma organização criminosa acusada de contrabandear grande quantidade de mercadorias para o Paraguai. À época, o Tribunal Regional Federal (TRF) negou o pedido de habeas corpus dos policiais federais presos.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), os denunciados deixavam de fiscalizar táxis e vans conduzidos por outros integrantes da quadrilha, responsáveis pelo transporte das mercadorias do Paraguai para o Brasil.

De acordo com o blog Expresso, da revista Época, Ishii responde a processos criminal e civil, além de uma sindicância. Ele foi reintegrado pela Polícia Federal com confiança da direção.

Nesta semana, a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) revelou um áudio em que o parlamentar teria supostamente citado o agente da PF como “o japonês bonzinho” que vende informações para revistas.

POLICIA EM URUARÁ

HOMEM QUE AJUDOU A DESARMAR E PRENDER ASSALTANTE NA ULTIMA QUINTA-FEIRA FOI MORTO A TIROS NESTE DOMINGO 29/11

O Senhor Valdir Marinho Ribeiro, 52 anos, foi executado com três tiros na noite deste domingo, 29, por volta das 20 horas. O fato aconteceu em frente sua residência, localizado no Bairro Morumbi  zona oeste da cidade de Uruará. A vitima participou da prisão de um assaltante em um comercio na cidade de Uruará.

Entenda o caso.

Na manhã de quinta-feira (26), em Uruará, clientes de um supermercado na Rua Pedro Álvares Cabral, foram surpreendidos por ladrões armados e usando uma motocicleta, eles chegaram anunciando o assalto, um deles se distraiu quando a vitima Valdir reagiu tomando a arma de um dos assaltantes, em seguida varia pessoas espancaram o criminoso, onde a polícia foi acionada e levou o assaltante Jackson Almeida para a delegacia de polícia civil.


Segundo Informações o criminoso conhecido por Guiminha, Irmão de Jackson, chegou em uma moto onde a vitima estava, e, deflagrou os três tiros na cabeça da vítima, que morreu no local. Segundo o investigador da Policia Civil de Uruará, Silvio Alex, Guiminha já havia sido preso outras vezes por diversos crimes cometidos. 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

POLÍCIA - EM URUARÁ ASSALTANTE É PRESO POR POPULARES

CLIENTES DE SUPERMERCADO TOMAM ARMA DE ASSALTANTE EM URUARÁ

Na manhã desta quinta-feira (26), em Uruará no Sudoeste do Estado, clientes de um supermercado na Rua Pedro Álvares Cabral, foram surpreendidos por ladrões armados e usando uma motocicleta, eles chegaram anunciando o assalto, um deles se distraiu quando os clientes tomaram a arma dele, em seguida espancaram o mesmo, a polícia foi acionada e levou o assaltante Jackson Almeida para a delegacia de polícia civil.

O outro elemento, conhecido como Joílson que estava para dar apoio ao assalto, terminou fugindo em uma motocicleta, o supermercado fechou as portas. Segundo a polícia civil da cidade os proprietários registraram Boletim de Ocorrência e relataram que essa foi a primeira vez que o local foi alvo de bandidos.

As investigações serão aprofundadas. A polícia vai agora investigar a possível participação dos acusados em outros crimes na cidade de Uruará.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

TRANSAMAZÔNICA ACIDENTE

VIATURA DA POLICIA RODOVIARIA FEDERAL CAPOTA NA BR-230


Na tarde dessa quarta-feira (25), uma viatura da Policia Rodoviária Federal capotou, segundo informações os policiais saíram da cidade de Altamira estariam indo para Santarém. As informações é que o motorista teria perdido o controle da viatura devido ha quantidade de poeira que se encontra no trajeto entre Uruará/Placas. 


O fato ocorreu nas proximidades da cidade de Uruará no km 190, os policiais foram socorridos pelo SAMU e passam bem, a policia militar de Uruará esta prestando apoio aos policiais, enquanto aguardam a chegada de outra VTR da policia federal para os procedimentos rotineiros. 

Por: Uruará em Alerta

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

SECA EM URUARÁ

FALTA DE CHUVA NO MUNICÍPIO DE URUARÁ DEIXA POPULAÇÃO PREOCUPADA

Rio Uruará- pedras a vista era coberta por água a mais de
metro mesmo no período de estiagem dos últimos anos
Diante de Vários meses sem chuvas na região de Uruará, a população começa a se preocupar com o sol forte e a falta de chuva. Um dos rios mais influente no município o Conhecido Rio Uruará, está com seu nível de água muito baixo, onde segundo moradores às margens do rio, relatam que há muito tempo não tinha visto o rio com tão pouca água.

Agricultores, pecuaristas da região já estão tendo problemas com seu rebanho onde reservatórios já secaram, diante da pastagem seca e a água escassa, muito estão se obrigando a soltar o rebanho nas estradas vicinais para que os animais sobrevivam. Os poucos Rios e reservatórios de água, que ainda sobrevivem não parecem em nada com os rios e poços de água abundante comuns no mesmo período em anos anteriores.

A situação é preocupante. Além da falta de água até mesmo para consumo próprio, a agricultura esta sofrendo muito, o cacau está morrendo por falta da chuva. Nos Municípios vizinhos como Placas e Medicilândia, a chuva sempre está presente deixando as pastagens e a agricultura mais produtiva.

Com informações de Uruará em Foco

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

TRANSAMAZÔNICA ACIDENTE

NA TRANSAMAZÔNICA PONTE CAI COM CAMINHÃO MADEIREIRO, PRÓXIMO A CIDADE DE URUARÁ

Por volta das 09 horas desta quarta-feira (18 de novembro) um caminhão madeireiro caiu numa das pontes da Transamazônica BR 230, na altura do km 190, trecho Uruará-Placas.

Segundo populares a ponte já oferecia riscos há algum tempo. O pai do condutor do caminhão contou que o filho ainda esperou dois veículos passarem, sendo um tanque e outro madeireiro carregado, quando chegou a vez dele, no meio da ponte, a mesma começou a se mover, levando o caminhão a tombar. “Meu filho se encontra hospitalizado, mas graças a Deus com vida”, disse o pai que pediu para não citar seu nome.

O trecho da Transamazônica entre as cidades de Uruará e Placas ainda é de chão e a as pontes de madeira não estão em boas condições. Espera-se que o DNIT tome providências.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

NATAL SOLIDÁRIO

RÁDIO REGIONAL FM 91.3 DE URUARÁ REALIZARÁ NESTE FIM DE ANO O NATAL SOLIDÁRIO

Um final de ano com muitas emoções!!! A Rádio Regional FM 91.3 em parceria com o comércio local, promove neste fim de ano, dia 19 de dezembro, o Natal Solidário, com o sorteio de vários prêmios como: geladeira, fogão, ferro elétrico, ventilador, televisores, uma moto Pop zero quilômetro e muitos outros prêmios.

Segundo a direção da Rádio Regional FM 91.3, qualquer pessoa pode participar e adquirir seu cupom, basta doar um quilo de alimento não perecível ou brinquedo, que a pessoa vai ganhar um cupom. “Deve trazer este alimento ou brinquedo na emissora, ao chegar aqui ela recebe o cupom e concorre a vários prêmios, entre eles, uma moto Pop zero quilômetro. O sorteio será no dia 19 de dezembro à noite na Praça Municipal. Quanto mais doar, mais chances de ganhar”, explicou o Dj Sam, diretor de programação da emissora.

Segundo Adão Carlos, diretor da Rádio Regional FM 91.3, a emissora já promovia este eventos em anos anteriores. “Estes dois últimos anos, não realizamos por motivo de logística, entretanto, neste ano de 2015, retomamos com este evento e iremos doar com o apoio de todos, o maior número de cestas básicas e brinquedos às famílias e crianças carentes do Município de Uruará. Nossa equipe fará um levantamento das famílias que serão beneficiadas. Conclamamos a população para participar conosco deste natal solidário. Você doa o alimento ou o brinquedo, ajuda as famílias carentes e ainda concorre a prêmios”, disse.

O evento será dia 19 de dezembro na Praça Municipal. Procure a Regional e faça a sua doação.

ERALDO PIMENTA EM AÇÃO

AUDIÊNCIA PÚBLICA EM MIRITITUBA ATENDE ANSEIO DOS COMUNITÁRIOS

Realizada na última sexta-feira, 13, no Distrito de Miritituba - município de Itaituba, a Audiência Pública e Fórum de Desenvolvimento da Transamazônica e BR 163.

Grandes projetos portuários estão se instalando no local. A iniciativa do Fórum partiu do Deputado Estadual do Pará, Eraldo Pimenta, do PMDB. Representantes de associações, sindicatos, autoridades municipais, estaduais e população em geral participaram do evento.

Para o deputado Eraldo Pimenta o evento foi bastante positivo onde a população pode participar e apresentas seus anseios. “Estamos nos preparando para os grandes investimentos virão para esta região. Esta audiência abriu a oportunidade para pontuar os pontos positivos e negativos dos empreendimentos”, explicou o deputado.

A professora do IFPA, Klicia Carlos, disse da importância da criação dos portos. “Quando se fala em desenvolvimento é necessário que tenhamos o cuidado para que o planejamento seja respeitado. A audiência pública trás o foco de planejar através da participação popular para que as pessoas tomem consciência de sua cidadania e especialmente que se cumpra aquilo que está em lei. Eraldo Pimenta organiza esta audiência e abre a oportunidade para que a comunidade discuta estes assuntos”, disse.

O sub-prefeito de Miritituba, José Aparecido, conhecido como papagaio, disse que esta é a primeira vez que acontece uma audiência de iniciativa de Um deputado para discutir sobre o assunto. “Pela primeira vez na história de Miritituba está acontecendo uma audiência pública, realizada pelo um deputado; antes era só pelas empresas, hoje temos um representante do povo que leva esta questão tão importante para a região”, destacou.

A prefeita de Itaituba Eliene Nunes falou sobre o Fórum de Desenvolvimento. “Estamos discutindo algo que atinge toda a região. É a oportunidade de ouvir a todos e apresentar as demandas. O deputado estadual Eraldo Pimenta, preocupado com este investimento, organiza este evento e proporciona esta oportunidade aos moradores desta região”, explica.

Os depoimentos são chocantes! As pessoas agradeceram ao Deputado Eraldo Pimenta por abrir espaço para ouvir a população. A Ata da Audiência Pública será encaminhada aos Ministérios Público Estadual e Federal, assim como a SEMMAS, a ATAP e outros órgãos que foram citados, sendo que também será disponibilizada para a população em geral, que terá um documento oficial onde vão constar as reivindicações do povo.






terça-feira, 10 de novembro de 2015

ERALDO PIMENTA E JOSÉ PRIANTE EM AÇÃO PARLAMENTAR

DEPUTADOS ERALDO PIMENTA E JOSÉ PRIANTE DESTINAM EMENDAS PARLAMENTARES NO VALOR DE UM MILHÃO DE REAIS PARA O MUNICÍPIO DE URUARÁ A SEREM APLICADOS NA AGRICULTURA FAMILIAR

Os deputados Eraldo Pimenta (Estadual) e José Priante (Federal), ambos do PMDB, destinaram emendas ao Município de Uruará, no valor de Um Milhão de Reais para investimento na agricultura familiar.

500 Mil Reais empenhados na Caixa Econômica Federal, uma conquista dos deputados Eraldo Pimenta (Estadual) e José Priante (Federal), ambos do PMDB, para a aquisição de uma máquina escavadeira hidráulica, os quais deverão ser repassados a associações do município de Uruará. “Possibilitando escavação de tanques para produção de pescados, para contribuir para a renda familiar”, explicou Eraldo Pimenta.

O deputado Eraldo Pimenta disse também que mais 500 Mil Reais foram de emenda estadual, direcionadas por ele, para a compra de equipamentos e implementos agrícolas. “Estes equipamentos estão em processo de licitação. As emendas funcionam em parceria com o Estado. O deputado envia à secretaria de Agricultura do Estado, e, a mesma licita os equipamentos que serão entregues ao Município. Além desses recursos para Uruará, estamos aplicando emendas em outros municípios da região”, concluiu Eraldo Pimenta.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

ERALDO PIMENTA EM AÇÃO - AUDIÊNCIA PÚBLICA EM MIRITITUBA

DEPUTADO ERALDO PIMENTA FALA SOBRE A AUDIÊNCIA PÚBLICA, QUE SERÁ REALIZADA EM MIRITITUBA/ITAITUBA NA PRÓXIMA SEXTA, DIA 13

Em Miritituba, distrito de Itaituba, Oeste do Pará, será realizado na próxima sexta-feira, dia 13, uma Audiência Pública para discutir sobre a construção de mais um porto na região.


Miritituba torna-se alvo da atenção dos principais investidores nacionais e internacionais. O local pode se transformar num dos maiores portos de escoamento de grãos do país. Sua localização estratégica, às margens do rio Tapajós, a 300 quilômetros ao sul de Santarém e com acesso curto e rápido para a BR-163 (Santarém / Cuiabá), pode ser – literalmente – a “salvação da lavoura”, garantindo o rápido escoamento da safra nacional.

Para o deputado Eraldo Pimenta do PMDB, da Comissão Permanente de Meio Ambiente, Ecologia, Mineração e Energia, e que está à frente da Organização do evento, o Fórum visa à participação da sociedade civil, sindicatos, associações, secretarias e órgãos dos governos Municipais, Estadual e Federal, que poderão debater a realidade regional em busca de soluções e alternativas econômica e social e os atuais problemas enfrentados pela população.

Segundo o deputado Eraldo Pimenta, a implantação do Porto no rio tapajós é estratégico para receber a produção de grãos do Centro Oeste, transportar em barcaças até o porto de Santarém, de onde a carga segue em grandes navios. “Descarregando e exportado produtos, isso gera melhorias de preço nos produtos como o cacau, grãos diversos, o gado, enfim... O Porto de Miritituba no rio tapajós é estratégico para receber a produção de grãos do Centro Oeste, transportar em barcaças até o porto de Santarém, de onde a carga seguirá em grandes navios”, destacou o Deputado.

Eraldo Pimenta disse ainda que esta é a oportunidade certa para que o distrito de Miritituba, onde vai acontecer o evento, se posicione com firmeza, junto com as autoridades que estarão presentes sobre este investimento para a região.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

LADEIRA DA VELHA NA TRANSAMAZÔNICA - FINALMENTE ASFALTADA

FAMOSA LADEIRA DA VELHA NA TRANSAMAZÔNICA FINALMENTE FOI REBAIXADA E ASFALTADA

Atoleiros, lamas, poeiras e buracos, que tornavam a Ladeira da Velha, localizada na Transamazônica (BR-230) em um verdadeiro pesadelo, principalmente no período de chuvas, agora fazem parte apenas das lembranças de motoristas e moradores que transitam na Transamazônica, isto após 45 anos de sofrimento, finalmente o problema foi extinto. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) que acompanhou por meio da Gestão Ambiental da BR-230/422/PA, todos os serviços realizados, observaram as questões socioambientais, como o atendimento das demais condicionantes ambientais da licença de instalação emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), sempre procurando amenizar ao máximo os impactos.

Por vários anos a ladeira da velha trouxe transtornos aos usuários da rodovia por tratar-se de uma ladeira com acentuadas inclinações e que faz parte de uma sequencia, pois existem outras ladeiras igualmente perigosas conhecidas como ladeira da velhinha e ladeira do cantineiro que juntos formavam um dos maiores desafios no Empreendimento Rodoviário da BR-230/422/PA – O Complexo da Velha, que por muitos anos dificultou a passagem de veículos principalmente no período chuvoso, conhecido como inverno amazônico, e que nos últimos anos provocou vários acidentes.

As obras no trecho Pacajá/Anapu começaram em fevereiro deste ano, com serviços de terraplanagem, levantamentos topográficos, perfurações para etapas de detonações, entre outros. A ladeira original foi rebaixada em cerca de 30 metros e se estende por 4,04 km até a ladeira do Cantineiro, e já se encontram concluídos também 1,92 km de via pavimentada e sinalizada até a ladeira Djó, a sinalização horizontal já está concluída, devendo a sinalização vertical ficar pronta até dezembro.

O complexo terá a implantação de defensas metálicas para a proteção dos usuários, e também para melhor visibilidade, serão implantados em todo o trecho, tachas refletivas.






Informações da Assessora de Imprensa Gestão Ambiental rodovia Transamazônica BR-230/PA Foto:Glícia Favacho

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

TRANSAMAZÔNICA BR 230

TRANSAMAZÔNICA COMPLETA 45 ANOS, MAS É PRECISO CUIDADO REDOBRADO AO TRAFEGAR PELA RODOVIA QUE AINDA NÃO ESTÁ TOTALMENTE ASFALTADA

Os Motoristas que pretendem passar pela rodovia Transamazônica (BR-230) nos próximos meses precisarão redobrar a atenção. A Rodovia federal que corta a Amazônia brasileira completou 45 anos em outubro, mas ainda não é asfaltada na sua totalidade.

A coordenadora setorial da Gestão Ambiental Fabrícia Custódio, alerta sobre a poeira e as pontes, bem como máquinas e operários em atividade na rodovia. “A supervisão ambiental da Gestão Ambiental está fazendo o acompanhamento das obras na Rodovia Transamazônica entre Marabá e Rurópolis. Diante disso, temos homens trabalhando. A poeira em alguns trechos e em alguns lugares risco maior é em áreas de pontes, porque o seguimento de asfalto termina 100 metros antes das pontes, e, pode acabar pegando o condutor desprevenido. É importante que as pessoas que estão transitando na Transamazônica tenham atenção e respeite sempre a sinalização, isso evita acidentes e acaba evitando muitos transtornos. Cabe ter bastante cuidado, principalmente as pessoas que não conhecem a Rodovia. Os cuidados devem ser redobrados”, disse.

Segundo o DNIT quatro pontos específicos precisam de redobrada atenção neste período, o trecho entre Itupiranga e Novo Repartimento; Uruará e Placas; Placas e Rurópolis e Pacajá e Anapu.

HISTÓRICO

O dia 9 de outubro de 2015 marcou os 45 anos do início da construção da Transamazônica (BR230). A rodovia começou a ser implantada ainda em 1970, no governo do general Emílio Garrastazu Médici. Dois anos depois, ela foi inaugurada.

A estrada corta sete estados brasileiros. Começa em Cabedelo, na Paraíba, e termina em Benjamim Constant, no Amazonas. O projeto do governo militar era integrar o Brasil por meio de rodovias.  O trecho Marabá e Altamira é o trecho que está em melhor estado da rodovia agora. Justamente por ser uma via de acesso ao canteiro de obras da usina de Belo Monte em Altamira. E mesmo neste trecho, que já está predominantemente asfaltado, a gente ainda tem aquelas pontes antigas de madeira. Umas delas quebradas. Novamente as pessoas paradas tendo que atravessar pelo Igarapé.

O diretor de Infraestrutura Rodoviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Garcia, disse que durante este período de mais de quatro décadas, muita coisa já foi feita, mas explicou que o país viveu uma mudança de filosofia. Se antes a ideia era ocupar a Amazônia, agora o ponto central é a construção de uma rodovia ecologicamente sustentável. “Muita legislação foi criada da parte ambiental; áreas de preservação permanentes, terras indígenas foram demarcadas, foram preservadas. Antigamente, o que era símbolo de desenvolvimento que era um trator V8 derrubando uma árvore, uma castanheira, hoje é um crime. Hoje para abrirmos uma estrada temos que ouvir os órgãos, Ibama, Funai, ICMBio, enfim”, disse.

De acordo com informações do DNIT, pouco mais de 600 quilômetros da Transamazônica estão sendo pavimentados no Pará. O departamento afirma que o trecho em obras vai possibilitar a interligação de Itaituba com a BR 163, a famosa Cuiabá – Santarém, por onde trafegam, segundo o órgão, mais de 1.500 bitrens por dia no transporte da soja produzida no Mato Grosso que avança para o sul do Pará. A integração vai até Marabá, no Leste do estado, considerada uma região mais desenvolvida. No Amazonas, estão sendo realizados estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para pavimentação até o município de Benjamin Constant.

A Transamazônica - No dia 6 de junho de 1970, o general Emílio Garrastazu Médici, depois de visitar frentes de trabalho e testemunhar uma das secas mais devastadoras da história do Nordeste brasileiro, fez um discurso no Recife. “Com o velho hábito de comandante de tropa que vela pelo seu último soldado, o chefe da nação não pode compreender a existência de compatriotas vivendo em condições tão precárias”, registrou o presidente da República. “Não, não me conformo. Isso não pode continuar.”

Médici vislumbrou ali a solução para o flagelo da seca. Para usar uma frase que ficou famosa na época, o jeito era levar “homens sem terra para uma terra sem homens”.

O caminho de um lugar a outro se chamaria Transamazônica. Dez dias depois da fala presidencial em Pernambuco, foi criado o Plano de Integração Nacional (PIN), no qual a Transamazônica era o projeto prioritário. A concorrência foi lançada no dia 18 de junho e as obras começaram em 1º de setembro, menos de 3 meses após o comício. A Superintendência de desenvolvimento da Amazônia (Sudam) fez uma lista dos principais projetos de construção de estradas em 1969. No documento, não havia menção à Transamazônica. Para conseguir dinheiro para a obra, Médici raspou metade do orçamento da Sudam e da Sudene.

O governo queria instalar na floresta 500 mil colonos (e esperava-se outro meio milhão de pessoas, que seriam atraídas para a região). Assentar essa multidão ao longo da estrada gerou uma das grandes ficções urbanísticas do Brasil. Os colonos ficariam em agrovilas, implantadas a cada 10 km da via. Os planejadores imaginavam que cada uma teria entre 48 e 64 casas, escola primária, capela ecumênica, armazém, clínica e farmácia. Havia até tamanho definido para cada terreno (de 20 x 80 m a 25 x 125 m). Além disso, cada família teria uma gleba de 100 hectares, na qual teriam de deixar metade do terreno preservado. A cada 50 km, haveria uma agrópole, que teria 4 agrovilas sob sua jurisdição (cada agrópole teria 500 casas e no máximo 2,5 mil habitantes). Ali funcionariam uma escola secundária, olaria e pequeno comércio – claro, com um posto de gasolina. Por fim, a cada 150 km haveria uma rurópole, com duas agrópoles em sua jurisdição. Hoje, existem apenas 20 agrovilas espalhadas pela Transamazônica.

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) só conseguiu dar lotes e infraestrutura a 900 famílias. Segundo Pedro Petit, professor da Universidade Federal do Pará (Ufpa), a propaganda do governo “favoreceu a vinda para a Amazônia, sem nenhuma ajuda oficial, de milhares de camponeses sem terra e minifundistas de diversas regiões do Brasil”.

Sem nem chegar perto do que havia sido planejado, a Transamazônica foi inaugurada por Médici em agosto de 1974. Em sua extensão, havia menos de 10% dos colonos imaginados. 

O marco da inauguração da estrada é um retrato de seu projeto. Sobre o toco de uma grande árvore centenária, em Altamira, no Pará, uma placa de metal dá a notícia do que se fez ali: “Nestas margens do Xingu, em plena selva amazônica, o senhor Presidente da República dá início à construção da Transamazônica, numa arrancada histórica para a conquista e colonização deste gigantesco mundo verde”, datado em 09 de outubro de 1970.

Pelo menos 4 mil operários trabalharam na construção da estrada. E enfrentaram uma dura realidade: solo miserável, chuvas torrenciais e doenças tropicais.

A estrada, entregue em tempo recorde, segue inacabada até hoje. De acordo com o plano original, ela seria um grande escoadouro da produção brasileira para o Pacífico. De Cabedelo, na Paraíba, o estradão iria até a cidade de fronteira de Benjamin Constant, no Amazonas (e de lá, pelo Peru e Equador, até o Pacífico). Mas seu ponto final foi em Lábrea, 687 km antes. Não há planos de expansão.

Para construir os 4.073 km da Transamazônica, o governo gastou 1,5 bilhão de dólares na época (hoje 7,7 bilhões de dólares). A obra foi quase toda em mata fechada. Muitos quilômetros ainda não são asfaltados.

Durante o período de chuva, de 6 meses, é quase impossível transitar pela rodovia. A maior parte da via não tem sinalização e iluminação. A partir de Marabá, no Pará, quando começa o trecho de floresta, surgem os problemas. No Amazonas, dos 1,5 mil km de estrada, muitos ainda não são asfaltados.

O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) vai gastar este ano, nos 1,56 mil km do trecho da estrada no Pará (metade deles pavimentado), 700 milhões de reais.

Milhares de Famílias vivem as margens da Transamazônica, muitas das vezes confundidos com índios pelos povos do sul e sudeste providos de uma ignorância flagrancial de sua falta de conhecimento sobre o povo trabalhador que na Amazônia vive. A pavimentação de tal rodovia é de fundamental importância e indispensável a estas famílias e ao país, sendo esta região de riquezas incalculáveis, o que é suficiente para refutar todo e qualquer discurso contrário, principalmente os influenciados por pensamentos europeus e norte-americanos, sem conhecimento presencial da realidade dos povos que na Amazônia habita (inclusive às margens da Transamazônica), seres humanos que merecem respeito e precisam sim de políticas públicas eficazes que condicionem a melhoria da qualidade de vida.